| Vacina inativada, que não tem como causar a doença. Protege contra Difteria, tétano, coqueluche e também contra poliomielite, doença popularmente conhecida como paralisia infantil e influenza b. |
Difteria: É uma doença infecciosa aguda e contagiosa, produzida pelo Corynebacterium diphtheriae. Atinge preferencialmente crianças até 10 anos de idade e é caracterizada por uma reação inflamatória local, principalmente nas vias respiratórias superiores, e através de sua exotoxina pode atingir outros órgãos como coração e nervos periféricos. Tétano: Doença infecciosa aguda, não contagiosa, causada pela ação da exotoxina produzida pelo Clostridium tetani. Esta exotoxina atua sobre o sistema nervoso central produzindo espasmos tônicos, intermitentes, da musculatura, que se intensificam em conseqüência a estímulos como luz, diferença de temperatura, som, manuseio do paciente, secreções, micção e deglutição. Estes espasmos são progressivos levando o paciente ao óbito se não houver tratamento adequado. O Tétano acidental geralmente ocorre por exposição a solo tratado com adubo animal, água putrefata, pregos e latas sujos, espinhos vegetais e exposição a fezes humanas ou animais. Coqueluxe: Doença causada pela Bordetella pertussis, extremamente contagiosa, transmitida pela via respiratória através de inalação de microorganismos eliminados em gotículas aéreas de um indivíduo sintomático. A Coqueluche começa com sintomas de infecção de vias aéreas superiores como tosse, coriza, lacrimejamento e febre baixa e pode evoluir para severas crises paroxísticas com guinchos característicos, seguidos por vômitos. Os sintomas diminuem gradativamente e, quando não ocorrem complicações, duram de 6 a 10 semanas.” Poliomielite: Paralisia infantil Haemophiluis influenzae tipo B é uma bactéria que pode causar uma série de doenças infecciosas com complicações graves, como: pneumonia, dor de ouvido, inflamação na epiglote, meningite, inflamação nas articulações, entre outros. |
| Infantil: Crianças com menos de 7 anos de idade. Mesmo as que já tiveram tétano, difteria, doença causada pelo Haemophilus influenzae tipo b (Hib) e/ou coqueluche devem ser imunizadas, uma vez que estas doenças não conferem proteção permanente frente a novas infecções. |
| Maiores de 7 anos de idade, com ou sem história de reação alérgica grave (anafilaxia) a algum componente da vacina. Crianças que apresentaram reações vacinais consideradas graves após a aplicação da vacina DTP ou combinada a ela. |
| É uma vacina que combina 5 componentes em uma única injeção: Salk (pólio inativada), tríplice acelular (difteria, tétano e coqueluche) e haemophylus influenzae. Esta vacina está disponível somente nas clínicas particulares e pode ser utilizada aos 4 meses de vida do bebê e no 1º reforço, aplicado geralmente com 15 meses de vida. No sistema público usa-se a vacina tríplice (difteria, tétano e coqueluche) produzida com célula inteira da Bordetella pertussis, uma vacina que causa alto índice de reações adversas. Nas clínicas privadas só existe a DTPa, vacina acelular. Nesta vacina o componente da coqueluche é produzido por engenharia genética, não se usa o capside da bactéria. Resultado: incidência menor de reações adversas. |
| Intramuscular. |
| Para a vacinação rotineira de crianças (aos 2, 4, 6 meses e entre 12 e 18 meses). Para reforço entre 4 e 5 anos de idade, recomenda-se o uso de DTPa ou dTpa-VIP. |
| Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação. Em caso de doença aguda com febre alta a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora. Em pessoas com doenças que aumentam o risco de sangramento, a aplicação intramuscular pode ser substituída pela subcutânea. Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode ser usada medicação para dor, sob prescrição médica. Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou. Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas. |
| Em crianças podem ocorrer: irritabilidade, sonolência, reações no local da aplicação (dor, vermelhidão e inchaço) e fadiga em mais de 10% dos vacinados. Até 10% podem manifestar falta de apetite, dor de cabeça, diarreia, vômito e febre. Distúrbios da atenção, irritação nos olhos e erupção na pele são incomuns – acometem apenas 0,1% a 1% dos vacinados. |
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